X
08nov

SETOR SEGURADOR EUROPEU APOIA O COMBATE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

| Return|

COP26

 

SETOR SEGURADOR EUROPEU APOIA O COMBATE

ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

 

Lisboa, 08 de novembro de 2021 - A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) é uma das Associações subscritoras do comunicado do Insurance Europe que reflete o posicionamento do setor segurador europeu no que respeita ao combate às alterações climáticas, divulgada hoje na sequência do COP26.

 

Para a APS, o tema das alterações climáticas e da transição para uma economia verde e descarbonizada é um tema prioritário, constituindo um duplo desafio para as empresas de seguros, na sua tripla qualidade de gestores de riscos, investidores institucionais e subscritores de riscos.

 

 

 

ANEXO

 

Tradução livre do Comunicado da Insurance Europe

A Insurance Europe, a federação europeia de seguros e resseguros, apoia inequivocamente o impulso coletivo global para combater as alterações climáticas que é o foco da COP26. A indústria seguradora europeia apoia, também, os objetivos do Acordo de Paris e do Acordo Verde Europeu, bem como os objetivos ambiciosos da Europa de reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 55% até 2030 e de alcançar uma economia líquida zero até 2050.

 

Para a indústria seguradora europeia, a necessidade de uma ação urgente nunca foi tão evidente e, como demonstrado pelo mais recente relatório do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), os custos das medidas de redução, mitigação e adaptação são inferiores em comparação com os custos a longo prazo das alterações climáticas sem qualquer mitigação.

 

As seguradoras podem desempenhar um papel importante tanto na mitigação dos piores cenários de alterações climáticas como na ajuda aos cidadãos e empresas, de modo a estes enfrentarem e adaptarem-se aos impactos das mudanças que não podem ser evitados, o que continuará a acontecer por muitos anos. As seguradoras podem fazê-lo através de:

  • Capacidade de assumir e diversificar os riscos em nome dos clientes e de lhes fornecer o apoio financeiro de que necessitam para fazer face às consequências das alterações climáticas;
  • Conhecimento e experiência em gestão de risco para ajudar os clientes e o setor público a construir uma consciência de risco, reduzindo a exposição e aumentar a resiliência aos impactos das alterações climáticas, incluindo uma abordagem de "construir melhor" após os eventuais danos ocorridos;
  • Capacidade de investir na transformação da sustentabilidade, uma vez que são os maiores grupos de investidores institucionais na Europa, com mais de 10 biliões de euros em ativos.

 

São muitas as seguradoras em toda a Europa que já estão a tomar medidas e estão dispostas a contribuir com mais, mas, para desempenharem plenamente o seu papel, e para libertam o potencial significativo do setor, precisam que os governos tomem medidas. Estas incluem nomeadamente:

 

  • Compromisso de investir em medidas de adaptação e prevenção, que terão um enorme impacto no que é passível de ser segurado no futuro.
  • Incentivar e apoiar projetos públicos, empresariais e de infraestruturas mais sustentáveis em que as seguradoras possam investir. Por exemplo, seguindo e aplicando de forma consistente o princípio do "poluidor-pagador" a nível internacional, através de mais "crowding-in" de capital privado, por meio de parcerias público-privadas e de um melhor equilíbrio do risco de crédito associado a projetos de infraestruturas.
  • Regulamentação, incluindo a regulamentação prudencial, que apoia – e certamente não dificulta – o papel da indústria seguradora.
  • Políticas para assegurar que a transição aconteça de uma forma justa.
  • Mais parcerias público-privadas, como as existentes, que demonstraram que a partilha de conhecimentos e experiência entre os principais interessados na área da resiliência climática podem fazer a diferença.
  • A criação de uma base de dados europeia ESG para que os investidores tenham acesso de forma eficiente aos dados comparáveis e fiáveis de que necessitam para um investimento sustentável.

 

 

Versão original do Comunicado da Insurance Europe

Insurance Europe, the European insurance and reinsurance federation, unequivocally supports the collective global momentum to combat climate change that is the focus of COP26. The European insurance industry also supports the goals of the Paris Agreement and the European Green Deal, as well as Europe’s ambitious targets to reduce its greenhouse gas emissions by 55% by 2030 and achieve a net-zero economy by 2050.

 

Indeed, the need for urgent action has never been more unambiguous and, as demonstrated by the most recent IPCC report*, the costs of abatement, mitigation and adaptation measures pale in comparison to the long-term costs of unmitigated climate change.

 

Insurers can play a significant role both in mitigating the worst climate-change scenarios and in helping citizens and businesses to cope with and adapt to the impacts of the changes that cannot be avoided and that will continue for many years. Insurers can do this through:

  • Their capacity to take and diversify risks on behalf of customers and provide them with the financial support they need to cope with the consequences of climate change-related events.
  • Their risk management knowledge and expertise to help customers and the public sector to build risk awareness and to reduce exposure and increase resilience to the impacts of climate change, including through “building back better” approaches after damage has occurred.
  • Their capacity to invest in the transition to sustainability, as they are the largest group of institutional investors in Europe with over €10 trillion in assets.

 

Insurers are already taking action and are willing to do more, as demonstrated by the initiatives and coalitions in which many insurers are participating. But to play their full part and to truly unleash the sector’s significant potential, they need governments to take actions. These include notably:

  • Commitments to invest in adaptation and prevention measures. Indeed, the adaptation and prevention measures taken today will have a huge impact on what is insurable in the future. 
  • Incentivising and supporting more sustainable sovereign, corporate and infrastructure projects in which insurers can invest, for instance by following and consistently applying the “polluter pays” principle on an international level, by more “crowding-in” of private capital through public-private partnerships and by better balancing of credit risk associated with infrastructure projects.
  • Regulation, including prudential regulation, that supports — and certainly does not hinder — the insurance industry’s role.
  • Policies to ensure that the transition happens in a fair and just way. 
  • More public-private partnerships, as existing ones have demonstrated that sharing expertise and experience between core stakeholders in the area of climate resilience can make a difference.
  • The creation of a European ESG database so that investors have efficient access to the comparable and reliable data that they need for sustainable investing and reporting.

 

Para mais informação poderá contactar:

Sofia Duff Burnay | sb@cunhavaz.com | 915086454

Related

Not any article

A Associação Portuguesa de Seguradores é uma associação sem fins lucrativos, constituída nos termos da lei para defesa e promoção dos interesses das empresas de seguros e resseguros. O conjunto dos Associados da APS representa atualmente mais de 99% do mercado segurador, quer em volume de negócios, quer em efetivos totais empregados.

Definições de Privacidade