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27out

Incêndios 15-16 Outubro

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DANOS CAUSADOS PELOS INCÊNDIOS DE 15 E 16 DE OUTUBRO CONSTITUEM O MAIOR SINISTRO DA HISTÓRIA DA ATIVIDADE SEGURADORA EM PORTUGAL

 

Até ao momento foram participados mais de 2 mil sinistros mas este número deverá aumentar.

Numa primeira avaliação, as perdas seguras atingem valores da ordem dos 200 milhões de euros.

 

Lisboa, 27 outubro de 2017 - A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) já procedeu a um primeiro apuramento dos danos cobertos por contratos de seguro, consequência dos trágicos incêndios dos passados dias 15 e 16 de outubro na região Centro e Norte do país.

De acordo com o inquérito promovido pela Associação Portuguesa de Seguradores junto das empresas de seguros suas associadas sobre os sinistros participados ao abrigo de contratos de seguro em vigor, é já possível informar que os danos causados pelos incêndios ocorridos a 15 e 16 de outubro constituem o maior sinistro da história da atividade seguradora em Portugal.

Numa primeira avaliação, as perdas seguras atingem valores da ordem dos 200 milhões de euros, tendo sido, até ao momento, participados mais de 2 mil sinistros, mas estes números devem aumentar.

As seguradoras estão no terreno a recolher as informações necessárias para a gestão dos sinistros e pretendem regularizar os mesmos o mais rapidamente possível para que as pessoas e as empresas que, responsavelmente, seguraram os seus bens e património, possam retomar a normalidade possível nas suas vidas.

 

Fundo Solidário reforçado

Para além de assumirem, desde logo, o pagamento das indemnizações devidas, as empresas de seguro decidiram, igualmente, proceder ao reforço do Fundo Solidário que foi constituído por ocasião dos incêndios de Pedrógão Grande e, com base nos mesmos critérios, apoiar solidariamente os familiares das pessoas falecidas e os feridos graves que resultaram destes incêndios, privilegiando as situações em que não existe cobertura de seguros.

A constituição deste Fundo e o seu reforço assumem um caráter marcadamente excecional. José Galamba de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores explica que "importa encontrar soluções estruturais ao nível da prevenção, da literacia, da capacidade de avaliação e antecipação dos riscos, do ordenamento do território e da floresta, da repressão penal de condutas criminosas e outras que sejam aptas a contribuir para a mitigação dos efeitos das catástrofes, para a minimização dos seus impactos humanos e económicos, e para apoiar as populações que vierem a ser afetadas".

Ainda de acordo com o Presidente da APS, "o setor segurador manifesta, desde já, neste contexto, a sua disponibilidade para ser parte dessas soluções no quadro daquele que é o objeto próprio da sua atividade, tal como sucede na generalidade dos países europeus".

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A Associação Portuguesa de Seguradores é uma associação sem fins lucrativos, constituída nos termos da lei para defesa e promoção dos interesses das empresas de seguros e resseguros. O conjunto dos Associados da APS representa atualmente mais de 99% do mercado segurador, quer em volume de negócios, quer em efetivos totais empregados.