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28fev

Novo inquérito sobre pensões: quase metade dos europeus não poupa para a reforma

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Lisboa, 28 fevereiro, 2020 – Um estudo realizado pelo Insurance Europe revela que 43% dos cidadãos europeus não estão a realizar poupanças para a reforma, a nível privado. De acordo com o inquérito realizado a mais de 10.000 pessoas em 10 países europeus, entre a população que não está a poupar, 62% dizem estar interessados em poupar para a reforma e 42% afirmam que não têm capacidade financeira para o fazer.

A pesquisa constatou que a principal prioridade no contexto da poupança para a reforma é a segurança do montante investido. Os inquiridos consideraram também relevante a possibilidade de aumentar ou interromper as contribuições, deixar as poupanças para os descendentes e poder, facilmente, transferir ou ter acesso às poupanças (liquidez).

Em termos de informação, 67% apontaram uma preferência em receber informações sobre os produtos de pensões em formato digital, em vez de receber em papel. Os entrevistados estão mais interessados em informações sobre garantias, bem como custos, riscos, pagamentos e desempenho de investimentos; e estão menos interessados em receber informações sobre estratégias de investimento, portabilidade da poupança para outro país e mudança de segurador.

Quanto à forma como recebem a sua pensão, no momento da reforma, e sem conhecerem quaisquer projeções monetárias, 46% dos entrevistados disseram preferir uma renda, 30% elegeram resgates flexíveis e 19% escolheram o recebimento em capital. No entanto, quando as projeções foram apresentadas, houve uma divisão igual entre aqueles que escolheram a forma de renda e os que preferiram o recebimento em capital.

Sobre os resultados do inquérito, Nicolas Jeanmart, Responsável pela área de Seguros Pessoais e Gerais do Insurance Europe, afirmou: “Tendo em conta que uma proporção preocupante de pessoas não está, atualmente, a poupar o suficiente para a sua reforma, há uma necessidade premente de discutir, ao nível nacional e da União Europeia, qual a melhor forma de mudar este cenário. O inquérito revelou um claro interesse por certas formas de proteção, disponibilizadas tradicionalmente pelas seguradoras, tais como as garantias. É, portanto, crucial que os legisladores permitam que as seguradoras cumpram o seu importante papel no combate ao pension gap.”

 

Sobre o inquérito

Data: agosto 2019. Entrevistados: 10 142 indivíduos. Geografia: 10 países – Alemanha, Áustria, Espanha, França, Hungria, Itália, Luxemburgo, Polónia, Portugal, Suíça. Amostra representativa: 49% do sexo feminino, 51% do sexo masculino, entre os 18 e os 65 anos, com diferentes situações de emprego, diferentes níveis de escolaridade e diferentes estados civis.

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